sexta-feira, 5 de setembro de 2008

A LINGUAGEM UNIVERSAL


POR FRANCISCO MARENGO (FRATER MAGISTER)

Existe uma linguagem Universal que nos faz comunicar com todas as formas de energia, todas as formas de existência, com a linguagem do mundo, ou com a "Alma da Terra".

Esta teoria nos diz que todos nós existimos como concentrações de energia, ilhas, por assim dizer, no mar eterno do Cosmo. Um fio de unidade básica nos une, uma harmonia universal rege a todos os nossos destinos; se quisermos, podemos dizer que estamos todos, em um certo nível de consciência, em estado de empatia uns com os outros. A nossa mente consciente não percebe, em seu estado normal na maior parte de nós, esta constante comunicação, esta constante empatia; mas nem por isto deixa o nosso inconsciente, em um certo profundo nível, de senti-la e experimenta-la. De fato, toda comunicação entre seres humanos seria impossível se um tal laço não existisse; pois a linguagem, como prova a lógica, não é um processo eficiente de comunicação de idéias; é, em si, um processo desconexo e obscuro, uma simples convenção que depende, para seu uso, de uma concordância mútua entre as mentes que a empregam.
Esta tese - o Universo é um contínuo - é a base no estudo da Física Quântica, pois o quantvm necessita, eles mesmos, de um campo para sua propagação.
Sendo o Universo um contínuo, estando os homens em constante comunicação uns com os outros, segue que não é necessário unicamente falar para nos comunicarmos com o nosso próximo. Pelo contrário, existe um método mais eficiente de comunicação, que consiste em utilizar este "fio" de empatia que nos une uns aos outros e que nos faz ligados como numa grande teia.
Mas desde que esta "teia" existe em um nível de nossa consciência do qual, em nosso estado normal, nós não podemos conceber, é preciso compreender que para utilizarmos esta forma de comunicação, necessitamos fazer com que o nível "normal" de expressão esteja acima da compreensão modulada pelo timbre de nossa voz.
Por outro lado este silêncio interno resulta da aplicação prática das regras aconselhadas por nossa Irmandade. É, evidentemente, uma coisa que não pode ser imediatamente conseguida pela maior parte de nós, pois envolve o abandono de hábitos arraigados em nossa rotina diária. Mas, pouco a pouco, pela aplicação persistente, paciente e desapaixonada das regras dadas em nosso material de estudo, este silêncio é conseguido; e a nossa paz interna ressoa, através desse fio universal que nos une, na subconsciência de outros homens cuja afinidade conosco, seja ela racial, espiritual ou nacional, faz com que eles tendam, natural e espontaneamente, a nos "escutar" - com "ouvidos" invisíveis, mas mais poderosos que os ouvidos chamados "físicos".
Em suma, nós "falamos" diretamente no centro de audição no cérebro de tais homens - e eles nos compreendem muito melhor do que se falássemos através do pesado aparelhamento auditório.
Esta tese, aparentemente assombrosa, é um fato, mas deve ser verificada pela prática, e a verificação é sempre individual. É inútil "acreditardes" no que digo - a vossa "fé" em mim não vos tornará capazes de "falar silenciosamente" ao vosso próximo. É preciso que apliqueis as regras, e que verifiqueis, por vossa própria experiência, a realidade do que foi dito.
Mas direis - eu qero deixar de lado os detalhes, eu quero governar as forças da natureza! Eu quero sentar-me sobre um trono! O trono do Mago! Um trono que me traga toda a felicidade e benesses que acredito que deva ter.
Ah!... isto é o que quereis, ou antes, o que pensais que quereis; mas será isto o que o Universo quer?
Pois o Universo é inércia e movimento; isto é, uma força, ou processo, análogo ao da Gravitação Universal. Os homens somos, por assim dizer, estrelas, cada um de nós em nossa órbita, cada um de nós movendo-se sem fricção em sua direção própria, "caindo" eternamente através do contínuo espaço-tempo; mas esta nossa queda é ao mesmo tempo função do peso de nossas consciências repletas por atos impensados. Em verdade nós devemos usar nossa energia e nosso brilho próprio, para aumentar brilho de todas as outras estrelas do Universo! E, não de apagá-las ao gosto das filosofias capengas e inúteis!
Isto é, novamente, um fato da Física.
Portanto, não basta que "queiramos" governar as forças celestes ou forças trevosas; é necessário que a necessidade de que tais forças permitam serem governadas por nós.
Em outras palavra: nós "pensamos"que necessitamos de algo, de que nós o governemos determinadas forças para atingirmos resultados; mas será que necessitamos disso realmente? Será que empregamos nossa energia de maneira conveniente?
Pois a Magia é a realidade intrínseca das coisas; e só pode se tornar um Mestre da Vida aplicando a Magia numa determinada estação do Movimento Universal. A Magia do SER, do ESTAR E DO PERMANECER.
Um Fraternal e Tríplice Abraço!